sexta-feira, 13 de abril de 2007

O Homem de La Mancha


O Homem de La Mancha


Esta peça foi a primeira obra teatral que assisti na vida. Ela inauguração o magestoso Teatro Adolpho Bloch, na Glória. Paulo Autran surgia como um magro Dom Quixote, ao lado de Dulcinéia/Aldonza (Bibi Ferreira) e de Sancho Pança (Grande Otelo). Meu amor pelo teatro, nasceu aí.
O musical "O Homem de La Mancha", tinha texto de Dale Wassermann, baseado na obra de Miguel de Cervantes, teve tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel, versão das canções feitas por Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra e direção de Flávio Rangel.
Don Quixote de la Mancha, a história cômico-romântica do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra, foi o livro mais traduzido para outras linguas, desde a invenção da imprensa. Considerado o primeiro romance moderno, e protótipo de grande parte da ficção mundial, o conto do perturbado cavaleiro Don Quixote, que se lança numa guerra contra os moinhos de vento, prende a imaginação dos leitores desde 1.605, ano da publicação de sua primeira parte.
"Sonhar mais um sonho impossivel
Lutar quando é fácil ceder/ Vencer o inimigo invencível/ Negar quando a regra é vencer/ Sofrer a tortura implacável/ Romper a incabível prisão/ Voar no limite improvável/ Tocar o inacessível chão/ É a minha lei / É a minha questão/ Virar esse mundo/ Cravar este chão/ Se é terrível demais/ Não importa saber/ Quantas guerras terei de vencer/ Por um pouco de paz/ E amanhã esse chão que eu beijei, for meu leito e perdão/ Vou saber que valeu delirar e morrer de paixão/ E assim seja lá como for/ Vai ter a fim a infinita a aflição e o mundo vai ver uma flor/ Brotar do impossível chão".

Um comentário:

Rogério Pimentel disse...

Olá, que coincidência legal: a descoberta do teatro por Onofrinho se deu também por essa encenação de O Homem de La Mancha (1972)...Saiba mais lendo a postagem do dia 24/09/2010-Sexta-feira do blog www.zeladordoterceiromomento.blogspot.com
Abraços
Rogério Pimentel (SP)